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23/11/2011

OAB, Crea, Ascea e Unesc discutem a questão da acessibilidade

OAB, Crea, Ascea e Unesc discutem a questão da acessibilidade

Representantes das entidades de Criciúma e região se reuniram na noite de ontem (22/11), para debater o “Caminho livre para Acessibilidade” no auditório Ruy Hulse da Unesc. Conforme o palestrante convidado, arquiteto Mario Cezar da Silveira, o que faz a necessidade especial é o espaço e não a pessoa. Se há uma rampa em vez de escadas, um cadeirante não teria necessidades especiais.

 

“Qualquer pessoa pode ter uma deficiência física se não for projetado bem o espaço”, destacou. Ele lembrou que se em uma sala cheia de pessoas, sendo uma delas um deficiente visual, se apagar a luz, a única pessoa que não terá necessidade especial será o deficiente. “Quando falamos de acessibilidade pensamos em rampas e banheiros, como se apenas isso fosse acessibilidade. Há também pessoas com deficiência visual, auditiva e intelectual”, avaliou.


“As cidades hoje dão mais valor para os carros do que para as pessoas”, ressaltou Silveira. Ele citou o exemplo de uma rótula, que ajuda no fluxo dos veículos, dando preferência para quem está dentro dela, mas esquecendo dos pedestres, que não tem preferência nenhuma sobre os automóveis. “Nós, profissionais, ainda estamos pensando como antigamente”, salientou.

 

O encontro foi uma iniciativa do CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), em parceria com a Ascea (Associação Sul Catarinense de Engenheiros e Arquitetos), OAB e Unesc.


Foto e texto colaboração:
Davi Carrer – Assessoria de Imprensa Unesc 

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