A Polícia Civil deflagrou, hoje de manhã, uma operação para cumprir cinco mandados de busca e apreensão em Criciúma. A ação aconteceu em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção Criciúma, a fim de coibir a ação de pessoas que se passavam por advogados em seis supostos escritórios de advocacia. Conforme o presidente da Comissão de Fiscalização ao Exercício Ilegal da Profissão da OAB criciumense, Chalton Schneider, tudo iniciou a partir de denúncias feitas pela própria comunidade. “As pessoas estavam cansadas de serem usurpadas e procuraram a subseção local da OAB”, expõe.
A partir daí foi aberto um procedimento administrativo para apurar a situação e os casos foram encaminhados para a comissão de fiscalização. “Avaliamos que seria necessária a intervenção policial. Investigamos a situação, o que culminou nos cinco mandados a falsos escritórios e seis pessoas investigadas. Foi uma megaoperação que envolveu não só a OAB e a Polícia Civil, mas também a Prefeitura Municipal e a Autarquia de Segurança, Trânsito e Transporte de Criciúma (ASTC)”, informa Schneider.
Durante a operação foram encontradas centenas de ações em andamento, iniciadas por pessoas que não têm a inscrição da OAB. Até o momento, nenhum dos envolvidos foi preso, mas o caso será levado ao Judiciário e ao Ministério Público para ter o devido desfecho. Conforme o presidente da OAB de Criciúma, Luiz Fernando Michalak, a Ordem está sempre alerta para evitar que este tipo de evento aconteça. “Trabalhamos para que a sociedade seja respeitada através da advocacia exercida por profissionais competentes e devidamente regulamentados, sem extorquir ou enganar ninguém. Mantemos a orientação que a entidade já faz há anos, para que as pessoas sempre procurem o seu advogado de confiança e não entreguem seus documentos a qualquer pessoa que prometa resultados irreais”, adverte.
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