Professor da PUC e da ESA/SP, Geraldo Fonseca de Barros Neto fez um panorama das consequências da crise econômica, que tem levado muitas empresas a solicitar a recuperação judicial. Ele defende, a exemplo do que acontece em outros países, que o plano de recuperação judicial no Brasil seja desenvolvido em conjunto por credores e devedores.
Para Fonseca, há um apoio excessivo do sistema às empresas e os grandes afetados são os credores. “A superação da crise é fundamental, mas a falência é um mal necessário e que precisa ser decretada antes de afetar os credores, tanto os trabalhistas, como os que têm garantia real, fornecedores e micro e pequenas empresas”. O professor sugeriu aos advogados que atuem de forma a não aceitar os planos impostos pelos devedores. “São os credores que devem avaliar a viabilidade da recuperação judicial ou falência da empresa, para que o impacto social seja reduzido”, acrescentou.
Geraldo Fonseca ministrou a palestra “Recuperação Judicial: entre o calote e a proteção da empresa” nesta quinta-feira (25), na Conferência Estadual da Advocacia.
Assessoria de Comunicação da OAB/SC
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